Por Paula Faro |
“Sorria um sorriso e você será dez anos mais jovem.
Agregue mais preocupações e você terá mais cabelos brancos.”
Provérbio Chinês
O Tai Chi Chuan ou Taiji Quan (太极拳) nasce de uma tradição, de uma cultura, de um processo histórico, de uma civilização que desde seus primórdios constrói seu pensamento e seus hábitos cultivando o espírito de preservação da vida. Da procura pela compreensão dos fenômenos da natureza, seus ciclos, da relação do Homem com o Céu e a Terra, nasce a idéia de equilíbrio; daí surgem as práticas chinesas para a sáude e longevidade dentro das quais o Taiji Quan também se insere.
Desde seu início a civilização chinesa entende a idéia de equilíbrio como sendo o princípio primordial para a geração e a manutenção da vida. Para eles, equilíbrio é Taiji, Taiji é Yin Yang ☯ , aquela imagem muito conhecida por todos nós na qual dentro de um círculo vemos uma parte branca com um ponto preto e a outra parte preta com um ponto branco ☯. Taiji não é um conceito estático. Para haver equilibrio deve haver movimento. Na verdade, para haver equilíbrio deve haver movimento e repouso. Para haver saúde o nosso corpo e a nossa mente devem estar integrados, formando uma unidade, esta unidade é Taiji.
Desde a Medicina Tradicional Chinesa até as Artes Marciais, passando pela caligrafia, poesia e pintura, o movimento Yin Yang ☯ dá embasamento para todas essas expressões culturais. É através de Yin Yang que a antiga cultura chinesa explica a origem de todas as manifestações do universo, incluindo o ser humano, sendo este uma expressão direta do macrocosmos. O yin é a lua, a noite, a terra, a mulher, o inverno, o frio, o leste. O yang é o sol, o dia, o céu, o homem, o verão, o calor, o sul. Em um dos textos clássicos do Taiji Quan escrito por Wang Zong Yue está dito: “Taiji nasce de Wuji, e é a mãe de Yin Yang.” Wuji é o estágio anterior a qualquer manifestação, Taiji é a manifestação, Yin Yang é a polaridade, energias opostas e complementares presentes em toda a manifestação. No grande clássico de Lao Zi (老子), o Dao de Jing (道德经) está escrito: “O Caminho (Dao) gera o um (Taiji), o Um gera o dois (Yin Yang), o dois gera o três, o três gera os dez mil seres…” Estas são referências que explicam a origem da vida, a cosmologia que estrutura o pensamento e a visão do chineses sobre como as coisas se manifestam.
Nascido como uma arte marcial, o Taiji Quan tem como fundamento este princípio: Taiji 太极 ☯ um conceito filosófico que tem sua origem no Yi Jing易经, o Livro das Mutações. O Yi Jing data da época do imperador Fu Xi (5.500 a.c), um dos três imperadores que deram início a civilização Chinesa, e primeira figura histórica a qual o Livro das Mutações é atríbuido. O terceiro caractere que compõe o nome é Quan 拳: seu significado é punho, luta, box. Assim, Taiji Quan nasce como uma arte marcial filosófica. No Taiji Quan, a prática do Tui Shou 推手(Empurrar com as Mãos), é uma forma de experienciar este principio que depois se expande no combate. Yin Yang não pode se separar, tem-se que manter contato com o oponente, a ação surge a partir a partir daquilo que ele faz. Se ele se move, eu me movo, se ele avança eu recuo, se ele recua, eu avanço, como as duas polaridades, e assim em contato seguimos a interação entre yin yang, formando um Taiji.
Um principio filosófico que permeia toda vida chinesa e que durante um período na História foi usado como uma estratégia de luta para uma Arte Marcial. O uso do Taiji Quan como arte marcial, como uma luta usada para auto defesa e cambate, perde sua função naquela sociedade quando as armas de fogo entram no país do centro. Com esta mudança de perspectiva o Taiji Quan vai se tornando um corpo de conhecimento dirigido para servir a sociedade de uma outra forma, fortalecer e preservar a saúde e o espírito do ser humano.
Ao longo da história do pensamento Chinês, começando com o Yi Jing易经, o Livro das Mutações, essa teoria se desenvolve e se estrutura desde seus primórdios há mais de 6000 anos e se mantem até os dias de hoje. Passando por diferentes períodos históricos, com diferentes influências filosóficas – como as de Lao Zi 老子, Kong Zi 孔子 (Confucio) e Buda – os principais pensadores das três principais correntes filosóficas que estruturam o pensamento chinês – a prática do Taiji Quan e seu uso se desenvolveram mantendo estes princípios, suas raízes e origens, aplicando-os a diferentes objetivos. Através desses milhares de anos até os dias de hoje, o Taiji Quan se mantem como uma das práticas corporais chinesas mais populares na China e no mundo, chegando a mais de dez milhões de praticantes, sendo um dos caminhos mais eficientes para a preservação da saúde.
Têm-se feito muitas pesquisas para comprovar seus benefícios desde o ponto de vista da ciência occidental. Este enfoque hoje é tão importante que na faculdade de medicina da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, há um departamento para estudar e pesquisar os benefícios trazidos por esta arte integrando a medicina oriental e ocidental.
O corpo humano tem a capacidade de auto regulagem. Os hábitos da vida contemporânea, como emoções negativas, stress e má alimentação, dificultam esse processo. No Taiji Quan seus movimentos são suaves, abertos, estendidos, buscam a fluidez, a continuidade, a leveza e a calma no movimento harmonizando corpo e mente, em um estado que promove o auto-equilíbrio, restaurando nossa saúde. Os movimentos do corpo, unidos à concentração mental e a respiração abdominal profunda e suave, melhoram as trocas gasosas e auxiliam na eliminação de toxinas do corpo, beneficiando todo o nosso sistema. Estes são alguns dos benefícios trazidos pela prática regular e consistente do Taiji Quan: regula as funções cardiovascular, respiratória, digestiva, hormonal e excretora, desenvolve a consciência corporal e a coordenação motora, melhora a orientação espacial e o equilíbrio, reduzindo o risco de quedas, aumenta a flexibilidade e a força muscular, reduz a ansiedade e o stress físico e emocional. libera as tensões, facilita a manutenção de um estado mental tranquilo, gerando o equilíbrio emocional, auxilia na prevenção e tratamento da osteoporose e evita o surgimento de dores e lesões tendinomusculares, desenvolve a concentração e a atenção, previne a perda de memória, pode ser usada em conjunto com o tratamento de Artrite, Osteoporose, Câncer de Mama, Hipertensão, Problemas Cardíacos, Parkinson, Insônia, AVC.
Sobre o Taiji Quan poderíamos ainda falar mais de seus aspectos marcial, filosófico, histórico ou o mais comum que são os inúmeros benefícios colhidos através de sua prática (alguns já citados anteriormente).
No Brasil, somos afortunados com uma bibliografia consistente sobre o assunto, além de termos excelentes escolas e professores de diversas linhas que representam e ensinam esta arte no país. Para aqueles que têm interesse em conhecer mais sobre o assunto desde estes diversos pontos de vista, algumas referências bibliográficas sobre o tema publicados no Brasil em português são: “Tai Chi Chuan: Estilo Yang Tradicional”, do Mestre Chan Kowk Wai; “Tai Chi Chuan: Arte Marcial, Técnica de Longa Vida”, de Catherine Despeux; “Tai Chi Chuan: A Alquimia do Movimento”, do Mestre Wu Jyh Cherng; “Cultivando a Vida, benefícios da prática regular do Taiji Quan e do Qi Gong”, de Wagner Canalonga; “Guia de Tai Chi da Faculdade de Medicina de Harvard” de Peter M. Wayne; “Tai Chi Chuan: Saúde e Equilíbrio do Prof. Fernando De Lazzari e “O Universo do Tai Chi Chuan”, do Prof. Roque E. Severino.
Além do princípio do Taiji os chineses também entendem que tudo aquilo que existe no universo tem sua origem em uma manifestação sutil, muito traduzido e conhecido por nós como energía. Por ser uma tradução limitadora do significado que o conceito de Qi 气 pode exprimir manteremos seu sentido original. O Qi, é aquilo que anima a tudo que existe: temos o Qi do céu, o Qi do homem e o Qi da Terra. Estes são os três poderes primordiais – lembrem-se de Yin Yang: o céu é Yang, a terra é Yin, o homem é Yang e a mulher é Yin, mas para os chineses, independente do gênero masculino ou feminino, o ser humano é considerado o melhor produto do Céu e da Terra. E ele mesmo tem em si as duas polaridades, por isso é também um Taiji.
A manutenção da vida do ser humano depende destas relações, dentro e fora são a mesma coisa. Depende da harmonia entre o céu e a terra, e do equilíbrio de yin e yang em seu corpo. Em comunhão com o Qi do céu e da terra nosso papel entre os dois deveria ser o de colaborar com esta relação harmônica, mantendo o equilíbrio entre os três poderes primordiais e em nós mesmos. Para que nosso organismo esteja em equilíbrio é necessário que o Qi em nosso corpo circule harmoniosamente. Aqui entramos num aspecto complexo do assunto. Existem inúmeros fatores que podem provocar o desequilíbrio. Atemo-nos aqui a um aspecto simples desta explicação sem querer esgotar um assunto tão complexo. Existem razões externas e internas para que o desequilíbrio ocorra.
Além do Qi, o nosso organismo também é composto por dois outros aspectos: o Shen, o aspecto psíquico, e o Jing, traduzido comumente como a nossa essência. O Jing é a raiz da vida, o Qi é o sopro vital, aquilo que circula pelos canais que compõem e estruturam nosso corpo sutil. Este corpo de Qi é em parte responsável pela harmonia de todas as estruturas do nosso organismo, incluindo a manutenção do Jing, a nossa raiz, e do Shen, nosso aspecto psíquico emocional.
Assim como não podemos separar o céu, o homem e a terra, também não podemos separar na fisiologia do nosso organismo estes três aspectos: jing, qi e shen. Quando há alguma interrupção provocando uma desarmonia na circulação de Qi nestes canais, todo o sistema fica comprometido.
A Medicina Tradicional Chinesa é composta por diversas técnicas e ferramentas concebidas para em um primeiro momento manter a vida. Ou seja, a ciência do cultivo tem como principio fazer o Qi do homem circular. Antigamente este principio de manutenção da vida era conhecido como Yang Sheng (養生), que podemos traduzir como nutrir, cuidar e vida, nascimento, vitalidade. Cuidar a vida, cultivando a saúde, o bem estar através da nutrição do corpo, da mente em harmonia com a natureza e as leis do universo. Os Exercícios Terapêuticos Chineses, a Dietologia, a Fitoterapia, a Massoterapia Chinesa – Tuiná e a Acupuntura nascem e se estruturam pertencendo a um corpo de conhecimento que nos ensina a preservar aquilo que toda a humanidade tem como o bem mais precioso. A vida é equilíbrio e harmonia, este conhecimento nos ensina a mantê-lo através do cultivo de hábitos diários de saúde.
Em nossa relação com o céu precisamos nos adaptar ao clima, as estações, ao ambiente, para não deixar que os fatores climáticos invadam o nosso corpo interferindo na circulação do Qi. A terra nos provê o alimento; assim, aquilo que ingerimos deve ser balanceado, suficiente, sem exageros, cuidando da qualidade dos alimentos que nutrem o nosso organismo. Entre o céu e a terra vivemos em comunidade, todo o tempo nos relacionando; para manter a harmonia entre todos devemos ajustar as emoções, cuidando do nosso interior, cultivando a mente e o espírito.
Quando por diversos fatores há alguma interrupção neste processo, e este desequilíbrio pode comprometer a vida, as ferramentas e técnicas da Medicina Tradicional Chinesa entram para restaurar aquilo que foi perdido. Dentre estas técnicas cada uma ocupa um lugar e tem uma função, na visão tradicional elas não devem estar separadas pois se relacionam entre si corroborando uma com a outra de acordo ao objetivo que deve ser alcançado para a restauração do que foi perdido. Dentre as técnicas, os Exercícios Terapêuticos e a Dietologia assumem um papel importante na manutenção e preservação da saúde. A esta categoria de Exercícios Terapeuticos pertence o Taiji Quan como uma prática que promove e harmoniza o fluxo do Qi no corpo humano.
Assim como a história da China, a história das práticas corporais Chinesas é longa e complexa. A origem do Taiji Quan é atribuída a um Monge de nome Zhang Sanfeng. A época em que ele viveu é uma das fontes de estudos de pesquisadores, mas poderíamos dizer que ele viveu entre as Dinastias Song e Yuan. Dizem as lendas que ele era um bibliotecário do Mosteiro Shaolin, uma das referências mais importantes do Budismo Chan na China e das Artes Marciais Chinesas. Do Mosteiro Shaolin, localizado na província de Henan, ele foi até a Montanha Wudang, na província de Hebei, uma cadeia de montanhas considerada um dos principais locais sagrados para o Daoismo. Conta a história que em retiro observando um Grou e uma Serpente, Zhang Sanfeng se baseou nos movimentos da serpente para desenvolver as posturas que serviriam de base para algumas centenas de anos depois dar forma àquilo que chamamos hoje de Taiji Quan.
Essas posturas, movimentos ou formas se baseiam tanto nos princípios filosóficos citados no inicio deste texto como também no pensamento que vem através da historia da China desde seu inicio se construindo para dar suporte a técnicas e práticas para a preservação da vida humana.
Para os Chineses não há vida sem movimento. Os movimentos do Taiji Quan foram desenhados, estruturados e elaborados de forma tal que, ao executá-los, pudéssemos promover e harmonizar o fluxo do Qi no nosso corpo, nutrindo todo o organismo. Harmonizando Yin Yang.
A mente cumpre um papel fundamental neste projeto. O sopro vital, a energia, o Qi, segue o pensamento. A mente é Yang e o corpo é Yin, o Qi é Yang e o sangue é Yin. Assim, a prática do Taiji Quan é uma atividade que promove a integração do corpo e da mente, pois sem a mente, calma, consciente no movimento, o corpo, o Qi se perde, Yin e Yang se separam, há a dispersão, quando Yin e Yang se separam a vida cessa.
Continuando a frase de Wang Zong Ye, no mais famoso dos clássicos do Taiji, completamos: “…Em movimento Taiji se separa, na quietude Yin e Yang se reúnem, e retornam ao Wuji.” A Arte de cultivar a quietude no movimento tem como um de seus objetivos reunir Yin Yang, a quietude no interior reflete uma mente tranquila, clara, não dispersa e movimentada pelas emoções que deturpam o fluxo do Qi e consequentemente promovem o desequilíbrio. Mente e Corpo formam um Taiji, a calma interior promove a união entre os dois, yin yang, possibilitando o retorno aquilo que este pensamento denomina de Wuji.
Wuji 無極 é o ilimitado. Um termo composto por dois caracteres: Wu significa nada, ausência de, e Ji a ultima fronteira, a viga mestra. Nos comentários escritos por Zhou Dunyi sobre o Diagrama Taiji ele expõe a cosmologia neo confucionista, sintetizando a metafisica Confucionista do Yi Jing com aspectos do Daoismo e do Budismo Chinês. No diagrama Taiji (Taijitu 一 太极 圖) o Wuji é representado como um circulo vazio no centro de Yin Yang. No centro, a origem da manifestação; no início, o vazio preenchido pelo potencial ilimitado, aquilo que da origem ao Taiji e todas as coisas. Taiji Quan é o caminho do retorno a este lugar sem fronteiras onde toda a vida pode ser gerada. A prática do Taiji Quan alimenta a vida do homem, conectando-o com o céu e a terra em um círculo infinito de nutrição devolvendo vida a Vida.
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